Hoje pensei em você, como tantas vezes faço quando o silêncio me visita com saudade.
E nesse momento calmo, vieram à minha mente algumas verdades simples – daquelas que o tempo vai ensinando devagar, como quem sussurra, não como quem grita.
A vida, meu bem, é breve. Passa como o vento que a gente não vê, mas sente. Por isso escrevo: para que nunca nos esqueçamos de viver com o coração aberto, mesmo quando o mundo parece apertado.
Aproveite o agora. Não adie abraços, não silencie sentimentos bonitos, nem guarde palavras que aquecem. O tempo não espera.
Valorize o que não se pode tocar: o riso sincero, o olhar que compreende, a presença que acolhe. É nisso que mora a paz – não nas coisas, mas nas conexões.
Aceite a mudança, mesmo que ela doa. Tudo passa, e há beleza até nos fins. Cada estação da vida ensina algo – mesmo as mais frias.
Se puder, escolha sempre o gesto de amor, mesmo que ninguém esteja vendo. Porque o que a gente planta no outro é também o que floresce dentro da gente.
Cuide da sua alma. Leia, respire fundo, ouça o que vem de dentro. A paz não grita – ela sussurra, e só escuta quem desacelera.
E se um dia se ferir, tente perdoar. O perdão é leveza. É como sol depois da tempestade. É deixar de carregar o que não é mais seu.
Por fim, nunca se esqueça: a vida é curta, sim – mas é exatamente isso que a torna tão preciosa.
Viva com verdade, com coragem, e com o coração inteiro.
Assim, quando o tempo for embora, você saberá que esteve realmente aqui.
Com carinho eterno,
Odair José, Poeta Cacerense

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