sábado, 2 de março de 2024

Os segredos do Marco do Jauru

    Há um grande mistério que envolve o Marco do Jauru. O exuberante monumento trazido de Lisboa no século XVIII e faz parte do cenário espetacular da Praça Barão do Rio Branco em Cáceres, Mato Grosso, tem muitas histórias que a grande maioria das pessoas não sabem. Se você fizer um pesquisa nos aplicativos de buscas vai encontrar muita coisa relacionada a sua história, o porque ele foi trazido para esse lugar, inóspito na época, e porque está implantado agora no centro histórico dessa cidade, a Princesinha do Rio Paraguai, carinhosamente chamada pelos seus moradores. No entanto, o que quase ninguém sabe é sobre os segredos que envolvem esse imponente monumento. 

    Qual é a relação entre o Anjo da Ventura e o Marco do Jauru? O que esses dois artefatos tem em comum? Você não sabe, né? Na verdade até consigo ver a sua cara de surpresa. Você nem sabia que tem um Anjo da Ventura no topo da casa Dulce, ao lado do Banco do Brasil no centro de Cáceres, né? Não sabia! Pois é. Existe uma relação impressionante sobre esses dois monumentos. O Anjo da Ventura e o Marco do Jauru... Mas, não vou contar aqui. 

    Você já parou para pensar o que tem dentro do Marco do Jauru? Já reparou naquela pequena abertura que fica no topo do monumento, bem pertinho da Cruz em uma de suas laterais? Não sabe o que significa aquilo, né? 

    Sabe a relação que tinha o Marco do Jauru e a Ponte Branca? Sim, a Ponte Branca que foi construída sobre o córrego do Sangradouro e ligava a rua General Osório à rua Riachuelo em tempos não tão remotos na história da cidade? Não sabe, né? Pois é. Não poderiam ter destruído a Ponte Branca. Não poderiam. 

    Ainda tem o mistério do vampiro que veio em uma das caravelas de Pedro Álvares Cabral quando do descobrimento do Brasil. Sua trajetória marítima, sua luta para sobreviver em terras tupiniquins e sua chegada no Vapor Etrúria no século XIX e seu possível esconderijo no Marco do Jauru. Além disso, qual é a relação desse vampiro que, de acordo com algumas histórias, vive a séculos nesta cidade, com o Misterioso Homem da Praça Barão? 

    É meus amigos e amigas. Tem muitas histórias sobre o Marco do Jauru que você não sabe. Vou contar algumas em breve. Se quiser me acompanhar nessa grande aventura de descobrimentos é só ficar atento as próximas escritas. 

Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense

quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

Noé e seus filhos

    Noé olha para a grande planície a sua frente e vê o horizonte distante até onde a sua vista alcança. É mais uma manhã radiante da natureza. O sol brilha no azul infinito de um céu límpido e majestoso. Eis a grandeza de Deus Criador, pensa o nobre patriarca. Pássaros voam e cantam nas árvores enquanto borboletas encantam com seus voos inocentes. Uma brisa aquieta a alma do patriarca que tem a sua meditação interrompida pelos passos que ele conhece muito bem. São seus três filhos que o acompanha para mais um dia de labuta. 

    Os três jovens param ao lado do pai e, por um breve instante, ficam em silêncio na contemplação da natureza. Notam, no entanto, um pouco de preocupação no semblante do velho pai. Algo o incomoda, pensam eles. 

    Sem: - O senhor parece um pouco preocupado. Aconteceu alguma coisa? 

    Noé: - Tenho recebido mensagens divinas. Deus me disse que um grande dilúvio está por vir, e Ele quer que construamos uma arca para nos salvarmos, junto com os animais. 

    Cam: - Um dilúvio? Isso é inacreditável, pai. Por que Deus faria isso? 

    Noé: - Ele acredita que a humanidade se desviou do caminho certo. A arca será nossa única salvação. 

    Jafé: - Mas como construir uma arca? E que animais levaríamos? 

    Noé: - Deus me deu as instruções detalhadas. A arca será grande o suficiente para abrigar a todos nós, bem como um par de cada espécie de animal para preservar a diversidade da vida. 

    Sem: - Isso é uma tarefa enorme, pai. Como começaremos? 

    Noé: - Primeiro, precisamos coletar os materiais necessários. Madeira de qualidade, resina e todos os recursos que Deus indicou. Depois, começaremos a construção. 

    Cam: - Certamente haverá muitos que vão nos ridicularizar por acreditar nisso. 

    Noé: - É verdade, meu filho, mas temos que confiar na mensagem divina. Precisamos ser fortes e perseverantes. 

    Jafé: - E quanto tempo temos, pai? 

    Noé: - Deus me deu um prazo, mas não sabemos exatamente quando o dilúvio acontecerá. Devemos nos apressar e trabalhar com dedicação. 

    Sem: - Vamos fazer isso, então. Se Deus falou contigo, acreditamos e o ajudaremos a construir a arca. 

    Noé sorriu, aliviado pela compreensão de seus filhos. Juntos, começaram a jornada para construir a arca, enfrentando desafios e críticas, mas mantendo a fé na mensagem divina que os guiava. A construção da arca se tornou uma jornada de confiança, trabalho árduo e união familiar, pois Noé e seus filhos se esforçaram para cumprir a missão que acreditavam ser divina. 

Conto: Odair José, Poeta Cacerense 

    Reflexão: Para que ninguém pense que Noé foi poupado somente por causa de suas boas obras, Deus deixou bem claro que ele foi um homem que creu em Deus como Criador, Soberano e o único salvador do pecado. Ele achou graça porque se humilhou e buscou a mesma. O registro bíblico afirma que Noé era justo, íntegro e andava com Deus. "Justo" significa que ele vivia segundo os padrões justos de Deus; "íntegro" coloca-o à parte quando comparado com as outras pessoas da época; e que ele "andava com Deus" coloca-o na classe especial dos que obedeciam a Deus de forma incondicional.