O som.
Não foi uma explosão.
Nem um trovão.
Foi algo mais profundo.
Como um estalo no coração da realidade.
As luzes piscaram.
O ar ficou denso.
O chão pareceu tremer, mas ninguém caiu.
E quando saíram do outro lado da caverna...
... o céu não era mais o mesmo.
A vegetação estava cinza.
O vento queimava a pele.
Não havia sinal da van.
Ou dos outros grupos.
Eles haviam atravessado.
Mas para onde?
Ou talvez, para quando?
Em Breve!
2073 - Ecos da Caverna
(Odair José da Silva)
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