Sou viajante neste mundo e não um hóspede dele.
Neste sentido, a vida que caminho diz respeito ao que penso
e faço enquanto passo por esta vida.
O que levarei de tudo que vi e que ainda vou ver?
O que deixarei para a posteridade?
Como viajante não tenho parada fixa.
Minha caminhada não termina quando o sol se põe.
Ela continua durante a noite escura.
Mesmo naquelas em que o brilho da lua não aparece.
Viajante que contempla o que o mundo estabelece como vida e sonhos.
Viajante que vive a magia do amor mesmo sem saber defini-lo.
Viajante que acaba de passar por este espaço, mas que segue firme sua jornada!
Pensamento: Odair José, Poeta Cacerense
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